Caramuru foi o nome que o português Diogo Álvares Correia, natural de Viana do Castelo, recebeu dos indígenas do Brasil, quando ali chegou, cerca de 1510, salvando-se de um naufrágio de uma nau onde só ele escapou, pois os oito sobreviventes foram mortos e devorados pelos índios tupinambás. Nunca mais regressou à sua pátria e foi o primeiro povoador da Bahia.
Diogo Álvares ganhou grande prestígio entre os índios e passou toda a vida entre eles. Tornou-se intérprete dos nativos junto a outros portugueses e foi um relevante conselheiro para Tomé de Souza e os jesuítas que ali chegaram posteriormente. Auxiliou na catequização e na fundação de estabelecimentos. O próprio rei de Portugal teve conhecimento de sua benéfica ação.
Casou-se com uma jovem índia, de nome Paraguassú, filha de um dos chefes mais importantes dos tupinambás, nascendo dessa união quatro filhos, que originaram famílias ilustres, entre elas a célebre casa baiana Torres, famosa pela riqueza e opulência.
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